segunda-feira, 31 de dezembro de 2007


eu magrelo você
mas não quero me ver
te roubando o prazer da solidão!!

eu magrelo você!

mas não quero te ver
me roubando o prazer
da solidão.

magrelo.

ela foi fazer biscoito de nata,


que massa!

mas não são biscoitos de massa,
são de nata!
mata?

prefiro comer algo que nada!!


j.Fábio 31/12/2007

sábado, 29 de dezembro de 2007

tia


hoje amanheci sem poesia,
hoje amanheci sem alegria;
hoje o natal ser o dia.
hoje estou como um velho,
que só quer que se passe mais um dia...


bom dia


J.Fábio 24/12/2007

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Sobre danças, lua e um verde jardim


Nos meus pensamentos ela é Princípa!
em uma noite inventamos
mil formas para sorrir!
em outras esquecemos de dormir!

estive mais que feliz!

No espaço de uma calçada "voei"
lembro-me do bem que ela me fez
nas noites todas que com ela dancei...

Força em nossos dias!
sorrisos grátis, alegria,
muito mais que fantasias,
lembranças de uma madrugada
em que a dor nos fez companhia,
nos dando força pra nossos dias.

Se você não está aqui,
nada me impede de te sentir...
assim, mordendo em mim!

eu, a lua , o céu, ela
e um verde jardim.


j.Fábio 26/12/2007

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Reflexões de um velho chato


pois é...
essas festas não me deixam nada bem, tudo me incomoda demais, tudo me soa artificial demais... pois se caminho só mais um pouco pela cidade eu vejo e sinto toda aquele ar de eu estou feliz, e quanto ao resto, nem estamos ai!
Mas todos parecem ter fome, o menos no discurso, fome de paz, de alegria, de felicidade, amor...

sem saco mesmo pra isso.

tantas palavras vazias... e vão reproduzindo o mesmo discurso por todo ano, por toda uma vida...( e sempre fico a pensar, onde esta a materialização dessas palavras nessa Vida!) os limites desse discurso é obvio, ta na TV(agora digital), no som(que agora é Mp5), no jornal (que é virtual)!

ai me vejo em mais uma festinha de familia com trocas de presentes e agradecimentos ao Senhor jesus por ter uma mesa farta e um ano aceitável.
e sempre me pergunto, aquele cara que não come, não bebe, não sonha, não vive, deve agradecer por tudo que não tem também?
mas é claro, ele tem mesmo é que agradecer, pois ele tem a vida, e isso é a maior graça que um tal deus "filha da puta poderia dar pra nós", mas isso só seria possível se ele existisse!
assim prefiro ver e acreditar no que vejo, sinto, produzo e reproduzo em meus dias, assim sei que o cara que mendigo é uma construção coletiva minha, tua e de toda uma sociedade altamente contraditória, idiota, sem escrúpulos... mas que ainda pode ser tudo que queira ser!
que tradição cristã sem vergonha e imoral.
a análise que faço é a de que esse não ter dele, esta diretamente ligado ao nosso ter e viver de supérfluos(bebidas, cigarros, presentinhos sem necessidade aparente...)enquanto tantos nem tem direito ao essencial, que é viver!

e holl hooll holl...
papai noel, é sim, ele chegou!
e sempre me pergunto pra quem ele chegou?
pra que ele chegou?
assim vejo que ele chega pra pessoas que não sou eu, e nem nunca quero ser, ele vem pra diferenciar, segregar, alienar... pois o feliz natal tem que ter presentes e uma ceia glutâmica, e tudo isso atendendo as tendências de produção e reprodução da fome, violência, e toda loucura dessa vida...(toda uma essência mercadológica por traz de tudo) toda uma culpa minha e tua por esse mundo estar como esta!
e vamos fingindo e pedindo paz, amor, alegria e todo esse discurso vazio, pois no máximo são palavras vãs em bocas e papeis!

e tudo está no seu lugar, mas nada está, nada disso tem vida!!
onde estão os chamados seres humanos?

ainda vou lutar muito e apanhar muito em meus dias sob esse sol e lua...


j.Fábio 24/12/07

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Sandálias


sandálias pra estudar,
sandálias pra trabalhar!
sandálias um bom presente pra ter...
sandálias pra lembrar de você!

sandálias de couro
sandálias eu,
sandálias você!
sandálias, eu e você.

sandálias um presente teu pra mim ter.
sandálias, retângulos, quadrados...
quadros!

sandálias no bolso!
sandálias nas mãos minhas e de você.
sandálias que abrem portas.
ah...

sandálias; essa só eu e você...



20/12/2007
J.Fábio pra você

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Luzes


Acenda a luz dos lampiões
Inflame a chama dos salões
Fogos de línguas de dragões
Vaga-lumes
Numa nuvem de poeira de neon
Tudo claro
Tudo claro à noite, assim que é bom
A luz
Acesa na janela lá de casa
O fogo
O foco lá no beco e um farol

Essa noite
Essa noite vai ter sol
Essa noite
Essa noite vai ter sol


musica: Arnaldo Antunes
letra: Paulo Leminski
imagem: internet

'- O que você está vendo neste imenso céu azul ? ¬ perguntou.
- Nuvens.
- Não. Você está vendo a alma dos rios. Rios que acabam de renascer do mar. Que vão passar pelo céu até que, por algum motivo, se transformarão de novo em chuva e tornarão a correr pela face da Terra.

São rios que voltam para a montanha, mas carregam a sabedoria do mar com eles.

- Por isso você descobriu os segredos de que não lhe falei. Porque você é um rio. Já esteve no mar, conhece sua sabedoria, nasceu e morreu muitas vezes. Tudo que precisa fazer é lembrar.

texto: Paulo coelho, em As valquirias.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

recado...


ah...

o menino verde gosta da azul e disse que quer viver um novo tudo com ela, não importa nomenclaturas como: ficando, se pegando, se gostando, se ralando, se roçando, se comendo, se encantando( esse gosto), colorindo-se(esse é o nosso). agente nossas cores em nossos dias...
e ele também pensa saber que o maior compromisso é aquele que com o que se sente,(não o de palavras ou cobranças) e ele sente tudo pela menina azul e quer ter ela nos teus dias, pois ele precisa de seres muito assim,
muito sim,
muito singular!

mas talvez ela só queira ele sem sim...

beijos nesse olho que tudo diz e nada fala!



j.fabio em 17/12/2007 pra menina azul.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

depois da linha do trem


depois de uma tarde longa, a pedalada de despedida foi semi-coordenada por uma das amigas que logo ira partir pra longe...

o globo acima de suas cabeças era mal desenhado e de cor vermelha estranha naquele dia!
foi a 1ª tarde deles, e valeu mais do que muitos dias...
descobriu de sua mãe, irmãos, e do significado da quarta feira de cinzas!

em calçadas alheias, sob o sol, eles foram mais que sonhos e fantasias...
outro dia ele pediu pra iluminar os dias dela, e ela disse que podia!

quando ele pensou em ficar quieto, a amiga disse que não devia.

ele disse se for o caso eles irão crescer e dar vida aos seus mundos coloridos juntos, mas ele vê e sente que há algumas missões impossíveis nela, e em um mundo de focas, gnomos, catinga, cogumelos, raio-x, placas de cobre e zinco; primos arrochados, e tudo mais, ela um dia o levou até a linha de trem e noutro o levou um sorvete dos sabores que só eles sabiam, mas ele ainda nem pode ver onde ela descansa de seus dias...

só sabe que é depois da linha do trem, onde ele corta o ponto novo e a sua casa, que esta por lá, mas pra ele ainda é uma lembrança, longe, distante, invisível, vazia...


como algumas noites e dias sem o sabor de uma certa magrelinha.


j.Fabio 29/11/2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

posso?


e um dia ela disse a ele que tinha medo...

e por muito tempo ele pensou sobre tal frase;
um outro dia ele ouviu novamente ela falando a mesma frase...
e pode pensar de entende-la melhor.

mas mesmo assim não entende.
e pede desculpas!!!

porem ele pode falar que gosta muito dela e que sente tudo isso que não tem explicação entre eles mesmo distantes....

e chega a conclusão de que quer "crescer" junto com ela em seus dias, e que a vida aconteça como for meu bem!

mas não perguntou a ela se ele pode,

posso?



J.Fábio 19/11/07
Foto by Keka kloaca

sábado, 10 de novembro de 2007

sem titulo 01


e minhas marcas ficam em tudo e todos os lugares que passo...
não só como as pegadas que os pés deixam na areia da praia
ao longo de uma caminhada em um fim de noite frio e singelo!

falo dos cheiros, gestos, palavras que ficam impressos, entalhados, esculpidos, cunhados em tudo e todos os lugares que passamos, tocamos, sentimos, fazemos a todo tempo.

aquela rua tem a minha pele, pele da queda da bicicleta, com também tem a queda... e todo um novo tudo...
certo livro tem marcas de lágrimas, e meu coração de pegadas profundas de seres pequenos, grandes e sempre guardados em minhas memórias...

a escola tem meu primeiro amor,
e na queda de uma bola de gude as primeiras dores...

e tudo fica lá e aqui num instante só, mesmo que se pareça parado, estático, imóvel... nunca o é, tudo fala, se move, pulsa em um mundo pseudo congelado!

e agora tudo flutua mais que levemente...
e a fita vermelha de um dos braços tem um peso, uma historia, com também a branca, mas ele nem sabe... só sente.

e as fitas com suas cores falam mais que mil palavras!

e no hoje, estamos marcados, mas não como a areia da praia que após as ondas muda tudo e parece apagar, esquecer aquelas pegadas feitas antes... ou os rabiscos de amor, e sim como menino e menina, com seus mundos multicoloridos de sonhos e desejos conectados pelo verde, azul, branco e vermelho de suas fitas e vidas...


e ainda assim fico um longo instante como se rebobinasse o meus pensamentos ou a vida, até o primeiro momento que pude descobrir a imagem da pessoa que vem mudar mais uma vida pra sempre.

Foto by: Bel
j.Fábio 11/11/2007

sábado, 3 de novembro de 2007

Saber


só o coração liberta
o corpo que não pára de sofrer
e de se perguntar se realmente
vale a pena sonhar mais uma vez

descobrir que o caminho
não é único, mas que a
vontade e o desejo são irmãos

viver todo instante
em busca de abrigo
nas palavras doces
no conforto de algum instinto

descobrir que viver
é apenas saber sentir
é saber voar

[lennon fernandes - 11/03/07]

domingo, 28 de outubro de 2007

2A


Meu destino
Não me deixa em paz
de coração, não sei se posso amar
amei tanto a tanto tempo atrás
mas) sofri, chorei, cansei de soluçar
nem sei se é o fim, mas a luz da vida
ainda brilha pra mim

Pruma princesa
eu entreguei meu coração
ela me fez cantar, sorrir sonhar, sentir tesão
me entreguei, fiz tudo que ela quis
mas o destino me deixou na mão
se assim, que não seja o fim
pois) a luz da vida ainda brilha pra mim

Então xinga
como dois "a" de caatinga
ou então pára
sejam dois "a" de saara


Letra:Herbert Viana
foto: By Riva
Lembranças boas!
#)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Crepúsculo


Em um fim de tarde o poeta sonha
Abraçado aos cactos da amada...
Ela pede pra que ele veja...
Ele diz... - Sim, tudo isso já foi pintado...
Ela diz, não!... - Veja o céu lilás-limão...
E ele pode sentir e ver um pouco do infinito que só ela sabia!

J.Fábio 13/02/07 as 01:30.

Pouca coisa sobre quase nada


e aquela praça tem pés,
como também nas luzes tem sonhos...

e no tempo tem um cheiro familiar,
um aroma afrodisíaco e irregular...

nas árvores brotam amêndoas e sorrisos frescos a cada dia da primavera,
e tudo é modificado, criado, por todos que existem.

em tudo há lama, cores, cheiros pútridos de lembranças da vida que já aconteceu e não!

e nunca pode ver a cuíca, só soube de algumas historias dela; mas a mesma mão de anã que a toca e guarda, deixou as marcas do teu toque num ser assim,
que mais parece um instrumento musical.

já a azul, cria asas em tudo que toca...
e fala com pedras de lá das Santa Catarina, como também luta com as tintas e letras!


espera-se que desçam um dia,
até o chão.


e o céu, tem a cor de alguns sorrisos!



J.Fábio 24/10/2007
foto by: Teresina-PI Igor "reacionário"

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

METADE


Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco a chave de casa
Eu perco o freio Em
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio

Onde será que você está agora?


ADRIANA CALCANHOTO

sábado, 20 de outubro de 2007

¨¨oçarba¨¨


"Quero te ver perto,
teu sorriso, olhar,
ah deixa pra lá...

sei lá...

de perto, senti,
a te, um abraço;
nem começo, nem fim
e tudo esta aqui,
dentro de mim
mágico, e
sem fim."

J.Fábio 07/10/07 20:50 pm, para menina azul.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Para / que / dismo?


oi!
eu sou o dismo.

estou ministrando um curso
de

para

que

dismo.



então?




J.Fábio 19/10/07

sábado, 13 de outubro de 2007

oferenda a terra


e ele queria escrever algo
vasto, cálido,
revolvido, rasgado,
pronto, com cheiro e sabor verde;
como a terra após ser arada...

e ele queria poder arrancar toda
a doença dos ossos,
toda essa carne
com suas cicatrizes e
feridas que um dia
pútrida transformara-se
em terra novamente,
aberta, de sangue,
cheiro e cor...
de vida!


mas só consegue escrevinhar.



J.Fábio 14/10/07

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Relato I

e uma menina grande, dessas bem grande mesmo
um dia(há muito tempo atrás)bateu muito
em uma outra menina pequena;
e bateu por que ela era chata, mimada e adulava
muito todos os professores, era puxa saco mesmo!

e em meio a casas, postes e pequenas árvores,
ela apanhava...


e até hoje ela não gosta de meninas grandes...
como também de um certo poeta,
só que o motivo do ultimo não gostar;
ele ainda pensa não saber!



J.Fábio 05/10/2007

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

2007




E houveram dias em que tudo
aconteceu como se não vivêssemos...
e ficávamos cheios das horas logo desvivida
por não estarmos juntos!
sem saber nem do que saberíamos logo...

ah, e a vida se passava como também a vontade que
a cada dia-a-dia parecia com todas aquelas folhas
que caem, logo dantes da primavera.



J.Fábio 01/10/2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

perna + longo



A solo rasga-se, a chama apaga-se,
A liquidez evapora-se,
o vento não movimenta-se,
nem a natural é inexorável...

sinto-me feliz por que não sou!
Apenas quero estar em mim, com todas
questões que me dizem que sou e não.

Droga!

Um ser hematófago transpõe a
minha epiderme, e descontínua
a minha criação;
e eu o sentencio a morte,
e o comprimo com um pancada veloz e certeira!

Que hemácias rubras!
Que ser sem sorte!

Acho que sua vida,
que era a única que ele
possuía, esta contida.

Matei...

sou;
estou;
ou estive,
assassino!

?

J.Fábio 23/07/03

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Sem Você



pra onde eu vou agora livre mas sem você?
pra onde ir o que fazer como eu vou viver?
eu gosto de ficar só
mas gosto mais de você
eu gosto da luz do sol
mas chove sempre agora
sem você
sem você
sem você
sem você

às vezes acredito em mim mas às vezes não
às vezes tiro o meu destino da minha mão
talvez eu corte o cabelo
talvez eu fique feliz
talvez eu perca a cabeça
talvez esqueça e cresça
sem você
sem você
sem você
sem você

talvez precise de colchão, talvez baste o chão
talvez no vigésimo andar, talvez no porão
talvez eu mate o que fui
talvez imite o que sou
talvez eu tema o que vem
talvez te ame ainda
sem você
sem você
sem você
sem você

Letra e musica
Arnaldo Antunes

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Pequena lenda de batalhas bobalhudas entre uma giganta de fogo e terra e um pequenino titã de água e fogo...

dois seres; um feito de fogo e terra, ou outro de água e fogo...
Seres imensos e de grandes poderes fantásticos nessa existência, depois de um perceber o outro, eles se encontram numa noite daquelas a qual pouca coisa ou nada é tão importante quanto tudo que sentiram com aquela troca de olhares fulminante!





Na noite seguinte, sem muito ambos saberem, encontram-se e descobertos pra vida estavam, assim sendo, a batalha começa... Peleja essa que iniciou limpa, sem arrodeios, medos ou golpes baixos, ambos nem usaram armaduras ou armas artificiais, os dois foram apenas tudo que podiam estar em momentos únicos do fulgido tempo-espaço vivido.


Dias e dias seguiram-se assim, gigante e titã a trocarem maravilhosos golpes de lábios, e agressões carinhosas sonoras do tipo, jujubu-te e minha benga!
Verdadeiras batalhas colossais foram travadas, onde a simplicidade fez-se regra...
Espaços sem tempo foram esses... dias que eles não queriam mais q acabassem passaram.

Vendo-se giganta sem nenhuma vestimenta ela teve medo... e entre grandes árvores de galhos tortuosos, na presença do céu lilás-limão e do arco-íris das lembranças , ela pede que ele não a machuque, ele jura não disparar golpe algum contra ela...(como se já tivesse visto tal historia, o pequeno titã pensou: ela que vai atacar-me assim de uma hora pra outra)e mesmo assim seguiu o titãzinho nu e sem medo, com se quisesse receber algo que o destruisse completamente numa ação da sua grandeza.

Tempo passou e como o pequeno titã sentiu saber, em um momento critico onde ambos viram-se pela primeira vez de outra forma, ela adornada de capacete, couraça e lâminas ígneas executou um extremo golpe no pequeno titã que se encontrava sem sabre, nem placas; pensou ele que teria mais tempo antes de tal pancada o rasgar...
Golpe intenso o pequeno recebeu quase que desprevenido, não por sorte ele não foi ao chão destroçado, mas somente por que ele contava com um encantamento único que até então ele pensava ser indestrutível, o pequeno titã, agora menor ainda retirou-se da presença da giganta de fogo luzente, procurou curar-se e ficar sem tamanho como só ele sabia aprender estar.





O pequeno titã jogou fora tua armadura e ao fazer-se menor tornou-se grande...
E assim em um instante extremamente enorme, em pouco tempo ele sentiu-se mais forte do que qualquer coisa nessa existência, desta maneira, quis executar uma ultima técnica feita somente de verdades e simplicidade, ele julgava infalível tal técnica, e contra a giganta de fogo e terra, assim ele a fez... e deixou o tempo correr atrás dele, pois era assim que sua técnica funcionava... e antes do fim da sua estação das chuvas, ele pode ver e sentir que sua técnica continuava infalível, a armadura de terra da giganta havia sumido, como suas lâminas de fogo também, e em um dia enamorados como nunca ele a deu uma flor feita por ele, e pode senti-la desorganizada, destroçada, quase acabada, por ela mesma, eles tocaram-se em um grande abraço novamente e as águas rolaram...

Em certo dia em meio a algumas atividades, encontram-se e sentem desejo como nunca o sentiram... em um instante ele a joga no canto do corredor e dispara seu membro aquoso a pele fulminante dela e em movimentos loucos ...
e fazem-se guerreiros vencidos, sem lutas...

A chuva caiu muitas vezes, e a árvore de galhos tortuosos e poucas folhas que tinha escrito em seu dorso a historia destes seres como de outros, aconselhou-os pra se protegerem-se deles próprios... pois tudo tinha virado um jogo perigoso, a qual ambos não tinha medo de brincar com as usas forças e habilidades incontroláveis... outros combates acontecera!





Agora o pequeno titã que era composto de água e fogo tinha sua couraça posta, como suas adagas e machado de fogo verde no lugar,





só que como ele sabia, não dispararia a primeira técnica contra a giganta de fogo e terra, que também esteve pronta por muito tempo...
protegidos estiveram a encontrar-se por todo o tempo de chuva... só que ambos tinham uma atração imensa por algo desconhecido e prazeroso, e viravolteava um percebia o outro desprotegido e lançavam pequenos golpes em suas essências desprotegidas...(em momentos perigosos de prazer e dor estiveram a existir).
Só que em um momento o pequeno titã sentiu a giganta desprotegida, e muito temerosa do que ele poderia fazer a ela... assim ela correu e escondeu-se em um lugar fora dos planos onde foi buscar suas mais nova clava e blindagem.





De armaduras vestiram-se e de palavras duras atacaram-se por um novo tempo!
Lutas estrondosas e golpes horrendos foram disparados...
Machucados e ferimentos tornaram-se regra nos seus encontros em diante...

Mas até hoje o pequeno titã de água e fogo pergunta-se o porque de seus pés não tocarem o chão quando vê, lembra ou sente algo da giganta de fogo e terra...
e parado a conversar com as árvores ele permanece sem sentimento de culpa.
E quanto a ela, ele pensa que não sei; mas ainda sente tudo!





E só...

J.Fábio 17/09/07 11:25 a.m

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Preciso Me Encontrar


Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar...



(Marisa Monte)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

“Fairy Moon”


Is that the Fairy Moon, up there, high in the sky? / If I go down to my garden's end, / are there fairies on which I can spy? / will a fairy really die, / If I say I don't believe? / or is that just another tale, / invented just to deceive? / In the tiny mystical beings, / I really do want to believe, / But I wonder if they really exist, / or are they just another myth?

domingo, 9 de setembro de 2007

Ocaso




Um ser
Cavalcante
de barro,
fez-me
criar,
sonhar,
ter,
dias
onde tudo...
foi
desfunâmbulo.


J.Fábio 20/02/2007

sábado, 8 de setembro de 2007

jujubas




(Come jujubas, pequena; Come jujubas! Olha que não há mais metafísica no mundo senão jujubas. Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria. Come, pequena moça, come! Pudesse eu comer jujubas com a mesma verdade com que comes! Mas eu penso e, ao separar elas por cores, que são apenas convenções, eu vejo que nada sei da vida como também de jujubas...)




Escrito adaptado de tabacaria de A. de campos,
por J.Fábio.
imagem: Tawany Paixão

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Dez sonetóides mancos




IV

Também já estive aí, no não lugar
onde você agora não se encontra.
Também não me encontrei.

Aliás, foi justamente contra
a tal necessidade de seguir alguma
rota que jurei lutar. Lutei, perdi,

e pronto: agora estou aqui,
a alguns centímetros do meu próprio umbigo

Se tudo correr bem, também a tua derrota
vai ser de bom tamanho. Pode contar comigo.

Paulo Henriques Britto

domingo, 2 de setembro de 2007

"Ficar"



Rodo eu, / gira o mundo, / Roda o carrossel, / e a roda gigante também, /
E fico sem eu, / Fico com elas, /
Fico, fico, fico... / E sempre fico
sem ninguém!


J.Fábio 04/07/2006

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Pequenas historias da existência e árvores... (01)



pensei sobre a coincidência ou não da árvore...
não há maior beleza na terra dos homens das árvores
de galhos retorcidos e folhas poucas que a cumplicidade obscura da existência terrena
entre seres que não se descobriram e descobriam-se ao mesmo tempo, ainda sem saberem!

a vida...
sempre pode ser algo que se quer e não!
por que pensamos tantas vezes saber da vida?
pra que?
pessoas agem pensando em uma continuidade absurda de uma existência material no dia a dia de ceús azuis, negros, cinzas ou sem sabor e cor.
tolos muitas vezes somos, não há continuidade sem descontinuidade...
descontinuar é uma continuidade obvia que poucos percebem.
o cotidiano cega quem não esta a ser simples, puro, bobo, crianças...
a inocência de olhar uma árvore como um ser vivo que sente, vê, chora, fala
é algo que afeta muito todos que perderam tudo isso entre os dias que o tempo nós da em cima da terra e abaixo do sol e lua; nos dizem sempre que elas "as árvores" não gritam, sentem, amam...vivem... mas o quê foi aquilo que ela me disse e eu senti quando estava a caminhar por entre várias delas com a "pequena flor de meus dias"?
e onde esta a verdade nisso tudo? por que o sol não me explica do que se trata? e a grande lua feérica, por que não se pronuncia? e as flores por que não deixam apenas de exalar o doce perfume enebriante? onde o menino a e menina irão achar tamanhas respostas? e pra que eles querem saber disso? talvez um dia eles pensem saber um pouco disso tudo, provavelmente será o fim!
por que acreditar ou não em certas coisas ditas por tais pessoas que já não são capazes de sequer carregar sorrisos de luz? ou olhares de vulcão?
já nem sentem o cheiro das raízes que tocam a terra, água, ceú e fogo? onde tudo estas? onde tudo ficou? pra que saber dessas coisas?

as vezes penso que não sei mais...
mas também não desisto.
e vejo você sempre vocês nos meus sonhos...
ombro a ombro entre as arvores que observam/observarão/observaram
tantos protestos, pedregulhos, cirandas que vieram de longe, perto, pra se fazerem
algo a florescer, crescer, deixar sementes entre folhas verdes-secas que não caem(flutuam), chuvas, ventos, relâmpagos e o por de sol lá no mar e a na!

mas isso só são clarevidências de coisas que voam e somem por esse orbe...
onde esta a cor dos meus dias?

- senhor sol me ilumine, por favor!

e caio em um sono bem devagar...
e vivo assim encantado!
e a desejo assim, sem fim...

mim
...


J.Fábio 30/08/2007 03:42 pm.

"Fiore de la cittá"




Nel mio cuore lo sguardo del mio amore fa
Una grazzia che é nata dal tuo modo di amare
Un sorriso nel'ochi, un alito di fiore
E le labbre bagnate di cello, con sapore di vino
Nel deserto umano, núvola di sogno su di me

Nel tuo corpo io voglio viaggiare e perder me
Dopo vado a explorare i luoghi che incontreró
Il tuo profumo guidando il mio toco
Come un dotto
Le mie mani con te mescolate sono ballerine
In questo tuo mondo pieno
Che adesso posso avare.


escrito por: robertinho brant
imagem: antoine-revoy

terça-feira, 28 de agosto de 2007

ufs





"Nesta cidade que amo,
todos os corredores têm cheiro,
cor e lembranças
perdidas
de amor e
desamor..."

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

olhares e idéias



aqueles momentos renderam várias e várias horas na minha cabeça, não só para relembrá-los e sentir um prazer sutil, mas para refleti-los se te sentir o mais perto do que você já esteve, dentro e fora de mim.



by Marie*
imagem:René Magritte - Os Amantes

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

"Trilogia da água e tempo"


(Um lugar fora do espaço)

Em algum lugar por aí ficou algum pedaço meu... por isso que alguma coisa agora não se encaixa.
Se hoje eu preciso de mais oxigênio que o normal é porque carrego um peso invisível nas minhas costas.

No meio da estrada. Antes do começo. Depois do Fim.
Me perco dentro de mim...


(A água em si mesmo)

Antes tudo isso era fora de mim,
em algum lugar fora do espaço;
mas agora você, eu, não há;
e tudo esta a acontecer...
viver...
imprescindível.


(O tempo sem tempo de existir)

o tempo pode até existir
mas com certeza é muito mais do que podemos sentir
ou prever
já cantei algumas canções que hoje não fazem sentido para mim
já amei o que hoje está perdido então o que devo fazer com o que está apertando meu coração? / ...


BY: J.Fábio, D.Sardeiro and Lennon. F 08/08/07

domingo, 12 de agosto de 2007

Ela



eu quis viver perdido em teus braços
livre, descalço
sem tempo contado
perceber teu suor me molhando
nas manhãs de inverno requentado

eu quis viver perdido em teus caprichos
leve, faminto
com prazo vencido
perceber tua alma me amando
seduzir teu destino ...


Lennon end J.fábio

Me compreenda


Te quero de qualquer jeito,
completada, apagada, acabada,
resignada, dada, complicada,
amarrada, difamada. Te qro
amada, deitada, magoada,
suada, cansada, danada,
arrasada, safada,
enjoada, assada, jogada
assolada, mimada, enciumada.
Te qro enraivecida, decidida,
convencida, p da vida,
arrependida, dividida, querida
metida, sofrida, caída, doida,
doída, corrida, bandida. Te qro
leal, liberal, infernal
banal, carnal, desigual, normal.
anormal, fanal, sensacional,
informal, abismal, abissal,
boçal, basal, colegial, genial.
Te qro jeitosa, mentirosa,
maldosa, apetitosa, geniosa
defeituosa, cabulosa, belicosa,
perigosa, poderosa, rosa,
chorosa, cheirosa, fogosa,
desastrosa, curiosa, danosa.
Te qro salafrária, contraria,
refrataria, milionaria,
destinatária, varia, ordinária.
Te qro de qualquer jeito,
com qualidade ou defeito, sem cor,
sem medo, sem dicionário ou regra,
com respeito ou avacalhada, sendo odiada ou
amada, te qro assim, sem medir
esforços ou palavras...palavras....
vc é isso em minha vida, confusão
babel, folha de papel em branco ou rabiscada, e mesmo com toda essa confusão, , vejo q não tem jeito não...
mas te qro,
persevero,
desumero,
jujubo...

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Casa


juntando tudo... /
estou voltando pra casa; /
voltando pra terra do poeta... /
voltando pra Marte... /
onde não se precisa de par; /
pois todos são impar.


j.Fábio 27/05/2007