terça-feira, 22 de janeiro de 2008

sem saber

o poeta dormiu noites com quase tudo o que ele deseja!
e tocava, cheirava, abraçava, e cheirava, dormia feliz;
pois tudo se tornava real e simples em teu desejo de guri.

ele nunca soube o que fazer,
talvez nem saiba do que vê,
ele pensava saber do que sente nessa vida,
mas o poeta só sente, faz, magrela e nada mais.


e o cheiro azul do verde dela o acompanhou até onde a distância se fez presente!
hoje em tua cama logo a baixo de tua cabeça, onde os sonhos ocorrem, as cores deles estão lá, construindo a memória de todos os dias que se foram e virão.

e agora ele segura e aperta o cheiro azul do verde dela que esta em sua mão.
e segura e segura a tua mão.

e lembra deles a passear a noite
pela cidade das araras e cajus;
de mente, corpo e mãos dadas.



j.Fábio 22/01/08
imagem: feita por cacau no paint

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo demais!!!!!!!!!!