terça-feira, 29 de janeiro de 2008

descoberta


o nome dela foi escrito e esta lá
em um azul acima do Rio Sergipe,
onde o vento mora e as amizades são sinceras.

as árvores que se beijam
e já viram muitos risos e lágrimas
nessa vida, tomam conta deles
no jardim imaculado onde os caracóis
se encontram a cima de suas cabeças,
e as estrelas vira e volta correm
alegres pelo céu.

as três marias que eles pensavam
estar a vigiá-los, como também a mais brilhante
da noite tomavam e tomam conta deles enquanto
conversam distraídos em suas noites quais queres!

perdidos, como as estrelas sem brilho
estiveram em um céu, sem cores,
pequenos, miúdos, mudos.

mas com a efêmera chuva da noite
tudo ganhou sentido,
e o desejo mostrou toda
sua cor e brilho!

assim ela mostrou a ele que na chuva
ou no jardim deles tudo tem cores,
beijos, palavras, gemidos...

e sem entender aqueles que se magrelam,
percebem, falam e sentem tudo;
e as plantas que ao serem molhadas
sorriem, ouvem eles falarem
em meio e sim,
e como eles
descobrem que
o magrelar;
é assim,
sem meio
nem
fim.

J.Fábio 29/01/08 03:40

Um comentário:

. disse...

Que coisa mais linda poeta!


um beijo de arco-iris :]