quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
poemia
e um dia no banho ele já não sabia
se era lágrimas ou água que
sobre o feio rosto escorria!
como também já não sabia
a tal diferença entre uma
criança, uma mulher ou a virgem maria.
e enxergou-se como aquele
ultimo homem, que só
realmente ela o sabia.
seus dias viraram noite,
e sua vida; já não vivia!
descoloriu-se
e nada mais sentia,
cheirava ou via.
já não podia mais ser,
agora só era tudo aquilo
que não se via e nem queria.
J.Fábio 11/01/2008 03:25 pm
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Um comentário:
Poxa! Você sempre evoluindo nos poemas! Incrivelmente lindo!
Eu estou me sentindo como nele... sem sentir, sem viver...
é... mais uma crise "produtiva"
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