quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Pequenas historias da existência e árvores... (01)
pensei sobre a coincidência ou não da árvore...
não há maior beleza na terra dos homens das árvores
de galhos retorcidos e folhas poucas que a cumplicidade obscura da existência terrena
entre seres que não se descobriram e descobriam-se ao mesmo tempo, ainda sem saberem!
a vida...
sempre pode ser algo que se quer e não!
por que pensamos tantas vezes saber da vida?
pra que?
pessoas agem pensando em uma continuidade absurda de uma existência material no dia a dia de ceús azuis, negros, cinzas ou sem sabor e cor.
tolos muitas vezes somos, não há continuidade sem descontinuidade...
descontinuar é uma continuidade obvia que poucos percebem.
o cotidiano cega quem não esta a ser simples, puro, bobo, crianças...
a inocência de olhar uma árvore como um ser vivo que sente, vê, chora, fala
é algo que afeta muito todos que perderam tudo isso entre os dias que o tempo nós da em cima da terra e abaixo do sol e lua; nos dizem sempre que elas "as árvores" não gritam, sentem, amam...vivem... mas o quê foi aquilo que ela me disse e eu senti quando estava a caminhar por entre várias delas com a "pequena flor de meus dias"?
e onde esta a verdade nisso tudo? por que o sol não me explica do que se trata? e a grande lua feérica, por que não se pronuncia? e as flores por que não deixam apenas de exalar o doce perfume enebriante? onde o menino a e menina irão achar tamanhas respostas? e pra que eles querem saber disso? talvez um dia eles pensem saber um pouco disso tudo, provavelmente será o fim!
por que acreditar ou não em certas coisas ditas por tais pessoas que já não são capazes de sequer carregar sorrisos de luz? ou olhares de vulcão?
já nem sentem o cheiro das raízes que tocam a terra, água, ceú e fogo? onde tudo estas? onde tudo ficou? pra que saber dessas coisas?
as vezes penso que não sei mais...
mas também não desisto.
e vejo você sempre vocês nos meus sonhos...
ombro a ombro entre as arvores que observam/observarão/observaram
tantos protestos, pedregulhos, cirandas que vieram de longe, perto, pra se fazerem
algo a florescer, crescer, deixar sementes entre folhas verdes-secas que não caem(flutuam), chuvas, ventos, relâmpagos e o por de sol lá no mar e a na!
mas isso só são clarevidências de coisas que voam e somem por esse orbe...
onde esta a cor dos meus dias?
- senhor sol me ilumine, por favor!
e caio em um sono bem devagar...
e vivo assim encantado!
e a desejo assim, sem fim...
mim
...
J.Fábio 30/08/2007 03:42 pm.
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